A natureza sempre foi uma fonte inesgotável de inspiração para a inovação humana. Desde o voo dos pássaros, que ajudou no desenvolvimento da aviação, até as estruturas das colmeias, que influenciaram a arquitetura moderna, a biomimética – a ciência que estuda soluções inspiradas na natureza – tem transformado diversas indústrias.
Agora, um novo avanço tecnológico está revolucionando a eficiência hídrica em edifícios: os sensores bioinspirados. Esses dispositivos inteligentes utilizam princípios naturais para monitorar, otimizar e reduzir o consumo de água em construções, tornando-as mais sustentáveis e economicamente viáveis.
O Problema: O Desperdício de Água em Edifícios Modernos
O uso ineficiente da água é um dos maiores desafios ambientais da atualidade. Segundo a ONU, até 2050, quase 5 bilhões de pessoas podem sofrer com a escassez hídrica devido ao desperdício e às mudanças climáticas. No setor da construção civil, o problema se agrava:
🔹 Edifícios desperdiçam grandes volumes de água com sistemas de irrigação ineficientes, vazamentos não detectados e mau aproveitamento da água da chuva.
🔹 A infraestrutura tradicional não é adaptável às mudanças climáticas, tornando o consumo de água desproporcional à real necessidade dos ambientes.
🔹 Altos custos operacionais com água potável poderiam ser reduzidos com tecnologias mais eficientes.
Diante desse cenário, surge a necessidade de sistemas inteligentes que consigam ajustar o consumo de água de forma dinâmica e autônoma – e é aqui que entram os sensores bioinspirados.
A Solução: Sensores Bioinspirados para Eficiência Hídrica
Os sensores bioinspirados imitam processos naturais para detectar e regular o uso da água de forma mais eficiente. Em vez de métodos tradicionais, que muitas vezes operam sem considerar fatores ambientais, esses dispositivos:
✅ Monitoram a umidade do ambiente e ajustam automaticamente a irrigação, como fazem as raízes das plantas.
✅ Identificam vazamentos e desperdícios antes que se tornem problemas críticos.
✅ Utilizam princípios naturais para captar água da atmosfera e otimizar o armazenamento hídrico.
Com a adoção dessas tecnologias inovadoras, edifícios podem reduzir significativamente o consumo de água, diminuir custos operacionais e minimizar seu impacto ambiental. Ao longo deste artigo, exploraremos como essa tecnologia funciona, seus benefícios e exemplos reais de aplicação em construções sustentáveis.
Continue lendo para descobrir como os sensores bioinspirados estão moldando o futuro da eficiência hídrica!
Automação e Eficiência Hídrica em Edifícios
A crescente preocupação com a sustentabilidade tem impulsionado o desenvolvimento de tecnologias automatizadas para a gestão eficiente da água. Nos últimos anos, soluções como irrigação inteligente, medidores digitais e sensores conectados à Internet das Coisas (IoT) já demonstraram ser capazes de reduzir significativamente o desperdício.
Agora, um novo avanço está ganhando destaque na construção sustentável: os sensores bioinspirados, que utilizam princípios naturais para tornar a automação ainda mais eficiente.
Como a Automação Está Reduzindo o Consumo de Água
A automação tem sido uma das principais estratégias para otimizar o uso da água em edifícios. Com o auxílio de sensores e softwares inteligentes, sistemas automatizados conseguem:
✅ Monitorar o consumo em tempo real, identificando padrões e desperdícios.
✅ Detectar vazamentos automaticamente, evitando prejuízos financeiros e estruturais.
✅ Regular sistemas de irrigação para que funcionem apenas quando necessário, prevenindo desperdícios.
✅ Controlar a captação e reutilização da água da chuva, garantindo um melhor aproveitamento dos recursos naturais.
Com essas soluções, prédios comerciais, residenciais e industriais conseguem economizar até 40% no consumo de água, tornando-se mais sustentáveis e reduzindo custos operacionais.
Sensores Tradicionais vs. Sensores Bioinspirados
Os sensores convencionais de automação já são eficazes na economia de água, mas apresentam limitações. Eles operam com base em medições padronizadas e muitas vezes precisam de calibração constante. Além disso, sua funcionalidade depende de dados pré-programados, o que pode levar a desperdícios caso os parâmetros não sejam ajustados corretamente.
Por outro lado, os sensores bioinspirados funcionam de maneira adaptativa, aprendendo e reagindo ao ambiente de forma semelhante às plantas e outros organismos vivos. Veja a diferença:
Característica | Sensores Tradicionais | Sensores Bioinspirados |
Medição de Umidade | Baseada em intervalos fixos | Ajustada conforme a necessidade real |
Capacidade de Adaptação | Limitada a configurações pré-programadas | Autônoma, inspirada nos processos naturais |
Eficiência Energética | Pode exigir alta manutenção | Funciona com menor consumo de energia |
Sustentabilidade | Reduz o desperdício, mas ainda depende de dados humanos | Maximiza a economia de água imitando sistemas naturais |
Essa abordagem inovadora permite que os edifícios “reajam” às mudanças ambientais, tornando a gestão da água mais eficiente e sustentável.
Vantagens dos Sensores Bioinspirados na Construção Sustentável
A aplicação de sensores bioinspirados na automação hídrica traz diversos benefícios para edificações modernas, como:
🔹 Maior economia de água → Reduz o consumo ajustando-se automaticamente às condições ambientais.
🔹 Sustentabilidade integrada → Melhora a eficiência hídrica sem comprometer o conforto dos usuários.
🔹 Menor necessidade de manutenção → Sistemas baseados na natureza são mais autônomos e resilientes.
🔹 Edifícios mais inteligentes → A tecnologia aprende e se adapta ao longo do tempo, otimizando a performance do prédio.
A automação inspirada na natureza é um passo essencial para tornar as cidades mais sustentáveis e resilientes. No próximo tópico, exploraremos como esses sensores funcionam na prática e quais empresas já estão utilizando essa tecnologia inovadora!
O Que São Sensores Bioinspirados?
A natureza sempre foi uma grande fonte de inspiração para a tecnologia. Ao observar como plantas e organismos vivos interagem com o ambiente, cientistas e engenheiros desenvolveram sensores bioinspirados, dispositivos inovadores que imitam processos naturais para otimizar o consumo de recursos, como a água.
Esses sensores fazem parte de uma tendência crescente na biomimética aplicada à tecnologia, que busca soluções sustentáveis baseadas na inteligência da natureza.
Biomimética: A Natureza Como Modelo para a Tecnologia
A biomimética (ou biomimicry) é a ciência que estuda processos e estruturas biológicas para desenvolver tecnologias mais eficientes e sustentáveis. Esse conceito tem sido aplicado em diversas áreas, desde a medicina até a engenharia civil.
No caso da gestão hídrica, sensores bioinspirados utilizam os princípios da biomimética para imitar a maneira como as plantas absorvem, armazenam e regulam a água no ambiente. Isso torna o consumo de água em edifícios mais eficiente, adaptável e inteligente.
Como Funcionam os Sensores Bioinspirados?
Diferentemente dos sensores tradicionais, que dependem de medições fixas e ajustes manuais, os sensores bioinspirados se adaptam ao ambiente, ajustando automaticamente o uso da água conforme as condições naturais.
🔹 Monitoramento Inteligente → Detectam níveis de umidade no solo ou no ar e ajustam a irrigação.
🔹 Autoadaptação → Como as raízes das plantas, conseguem “perceber” mudanças no ambiente e reagir de forma autônoma.
🔹 Baixo Consumo Energético → Muitos sensores bioinspirados funcionam com pouca ou nenhuma energia elétrica, aproveitando processos naturais.
Essa tecnologia permite que edifícios verdes e cidades inteligentes otimizem seu consumo de água sem desperdícios, tornando-se mais sustentáveis e econômicos.
Exemplos de Processos Naturais Replicados
Os sensores bioinspirados utilizam diversos mecanismos encontrados na natureza para melhorar a eficiência hídrica. Alguns dos principais exemplos incluem:
Raízes Inteligentes
🔹 Algumas plantas ajustam sua capacidade de absorção de água conforme a disponibilidade no solo. Sensores bioinspirados replicam essa habilidade para controlar a irrigação em edifícios e áreas verdes, garantindo que a água seja utilizada apenas quando necessário.
Folhas de Lótus e Superfícies Autolimpantes
🔹 A folha de lótus possui uma superfície hidrofóbica, que repele a água e evita acúmulo de sujeira. Esse princípio foi aplicado em sensores que evitam a formação de resíduos e melhoram a captação e reaproveitamento de água da chuva.
Fungos e Redes Naturais de Comunicação
🔹 Fungos como os micélios criam redes subterrâneas que distribuem água e nutrientes entre plantas de forma eficiente. Sensores inspirados nesse sistema foram desenvolvidos para otimizar a distribuição de água em construções e sistemas de irrigação.
Essas inovações provam que a natureza já tem soluções eficientes para problemas ambientais, e a tecnologia pode aprender com elas.
O Futuro dos Sensores Bioinspirados
Os sensores bioinspirados representam um avanço significativo para a eficiência hídrica em edifícios. Com base na biomimética, essas tecnologias replicam processos naturais para reduzir desperdícios, economizar recursos e tornar construções mais sustentáveis.
Nos próximos tópicos, veremos exemplos práticos de sensores bioinspirados já em uso e como eles estão revolucionando o setor da construção sustentável. Continue lendo!
Exemplos de Sensores Bioinspirados na Construção Sustentável
Os sensores bioinspirados estão transformando a forma como a água é utilizada em edifícios sustentáveis ao redor do mundo. Com base nos princípios da biomimética, essas tecnologias monitoram, economizam e otimizam o consumo hídrico, tornando as construções mais eficientes e alinhadas com a preservação ambiental.
A seguir, destacamos três exemplos inovadores de sensores bioinspirados aplicados na construção sustentável.
GroLab (Portugal) – Sensores para Jardins Verticais
Os jardins verticais são uma tendência crescente no design biofílico, trazendo benefícios como melhoria da qualidade do ar, isolamento térmico e retenção de água. No entanto, seu maior desafio é a manutenção eficiente da irrigação – e é aqui que entra o GroLab, um sistema desenvolvido em Portugal.
🔹 Como funciona?
O GroLab utiliza sensores inteligentes para monitorar a umidade do solo em tempo real e controlar automaticamente a irrigação. Inspirado na forma como as raízes das plantas absorvem e distribuem água, esse sistema garante que as plantas recebam apenas a quantidade necessária de água, evitando desperdícios.
🔹 Principais benefícios:
✅ Redução do consumo de água em até 50% em jardins verticais.
✅ Irrigação automatizada baseada nas necessidades das plantas.
✅ Maior durabilidade e saúde das plantas em ambientes urbanos.
Esse sistema já está sendo aplicado em projetos de cidades inteligentes, ajudando a tornar os espaços urbanos mais sustentáveis.
Plant-e (Holanda) – Geração de Energia e Monitoramento Hídrico
A startup holandesa Plant-e desenvolveu uma tecnologia revolucionária que utiliza plantas vivas para gerar eletricidade, além de monitorar a umidade do solo. Esse projeto inovador mostra como a natureza pode ser uma fonte de energia renovável e um sensor ambiental ao mesmo tempo.
🔹 Como funciona?
A tecnologia da Plant-e aproveita o processo natural da fotossíntese: quando as plantas crescem, elas liberam compostos orgânicos no solo. Bactérias presentes nesse ambiente decompõem esses compostos e geram elétrons, que são captados e transformados em eletricidade.
Além disso, o sistema conta com sensores que medem a umidade do solo, permitindo um monitoramento eficiente da água disponível para as plantas.
🔹 Principais benefícios:
✅ Geração de energia limpa e renovável a partir de plantas vivas.
✅ Sensores naturais para medição da umidade e controle da irrigação.
✅ Potencial para aplicação em áreas urbanas, parques e telhados verdes.
Essa tecnologia pode ser usada em cidades inteligentes, ajudando na eficiência energética e no uso sustentável da água.
Nature4Cities – Infraestrutura Verde Inteligente
O projeto europeu Nature4Cities visa criar soluções inovadoras para integrar a natureza ao ambiente urbano. Entre as diversas tecnologias desenvolvidas, os sensores bioinspirados desempenham um papel fundamental na captação, armazenamento e uso eficiente da água em edifícios sustentáveis.
🔹 Como funciona?
O Nature4Cities utiliza sensores inspirados em processos naturais para monitorar o fluxo da água da chuva, otimizar a irrigação de espaços verdes e melhorar o aproveitamento hídrico em áreas urbanas. Alguns dos sistemas aplicados incluem:
✅ Sensores bioinspirados em folhas de plantas, que direcionam a água de forma eficiente para telhados verdes e jardins urbanos.
✅ Superfícies hidrofóbicas inspiradas na folha de lótus, que facilitam a coleta e filtragem de água da chuva.
✅ Tecnologias de captação inspiradas em raízes, que armazenam água de forma inteligente para ser utilizada posteriormente.
🔹 Principais benefícios:
✅ Maior eficiência na gestão hídrica urbana, reduzindo desperdícios.
✅ Construções mais sustentáveis, com menor impacto ambiental.
✅ Integração de espaços verdes nas cidades, melhorando a qualidade de vida.
O projeto Nature4Cities está sendo implementado em várias cidades europeias, servindo como modelo para infraestruturas mais sustentáveis no futuro.
O Futuro dos Sensores Bioinspirados na Construção Verde
Esses exemplos mostram que os sensores bioinspirados já são uma realidade e estão ajudando a otimizar o uso da água em edifícios e cidades inteligentes.
🔹 O GroLab melhora a irrigação de jardins verticais, tornando-os mais sustentáveis.
🔹 O Plant-e une geração de energia e monitoramento hídrico, aproveitando processos naturais.
🔹 O Nature4Cities aplica sensores bioinspirados para tornar a infraestrutura urbana mais eficiente.
Com essas tecnologias, a construção sustentável está evoluindo para um futuro onde os edifícios são mais inteligentes, eficientes e alinhados com os ciclos naturais.
No próximo tópico, exploraremos os benefícios dos sensores bioinspirados e seu impacto na eficiência hídrica. Continue lendo!
Benefícios dos Sensores Bioinspirados para Eficiência Hídrica
A água é um recurso essencial, mas seu desperdício em ambientes urbanos e edifícios continua sendo um desafio global. Com o avanço da biomimética e da automação inteligente, os sensores bioinspirados estão emergindo como soluções inovadoras para otimizar o consumo hídrico, reduzir perdas e promover a sustentabilidade.
Esses sensores replicam os mecanismos da natureza para garantir uma gestão mais eficiente da água, trazendo benefícios ambientais e econômicos para edifícios residenciais, comerciais e urbanos. A seguir, exploramos as principais vantagens dessa tecnologia.
🔹 Redução do Desperdício de Água
O desperdício de água em edifícios ocorre por diversas razões: sistemas de irrigação ineficientes, torneiras abertas sem necessidade, vazamentos não detectados e uso excessivo em processos industriais.
Os sensores bioinspirados atuam diretamente nesse problema ao:
✅ Ajustar automaticamente o consumo de água com base nas condições ambientais, como umidade do solo e temperatura.
✅ Regular a irrigação de jardins e áreas verdes urbanas, fornecendo água apenas quando necessário.
✅ Detectar mudanças nos níveis de umidade e interromper o fornecimento antes que haja excesso.
Exemplo prático: Sensores inspirados nas raízes das plantas podem ajustar o fornecimento de água a jardins verticais e telhados verdes, garantindo que apenas a quantidade necessária seja utilizada. Isso evita desperdícios e melhora a absorção da água pelo solo.
🔹 Manutenção Preditiva: Monitoramento Contínuo Contra Vazamentos
Vazamentos não detectados representam um problema sério, tanto para o meio ambiente quanto para os custos operacionais de um edifício. Pequenos vazamentos podem se transformar em grandes desperdícios de água ao longo do tempo, elevando as contas de consumo e causando danos estruturais.
Os sensores bioinspirados desempenham um papel essencial na manutenção preditiva, pois conseguem:
✅ Monitorar a umidade em tempo real e alertar sobre vazamentos antes que eles se tornem um problema crítico.
✅ Detectar alterações na pressão da água, identificando pontos de perda invisíveis a olho nu.
✅ Evitar desperdícios e infiltrações, reduzindo custos com reparos e manutenções emergenciais.
Exemplo prático: Sensores inspirados na rede de comunicação dos fungos micorrízicos podem detectar microvazamentos em tubulações, enviando alertas para que a manutenção seja feita antes de grandes prejuízos.
🔹 Sustentabilidade e Economia: Benefícios Ambientais e Financeiros
A eficiência hídrica proporcionada pelos sensores bioinspirados impacta diretamente tanto o meio ambiente quanto a economia dos edifícios.
🔹 Impacto ambiental positivo
✅ Redução do consumo de água potável, aliviando a pressão sobre recursos hídricos naturais.
✅ Menor necessidade de captação e tratamento de água, reduzindo o uso de energia nos processos urbanos.
✅ Contribuição para edifícios mais sustentáveis, alinhados com certificações ambientais como LEED e AQUA.
🔹 Economia financeira
✅ Redução das contas de água em edifícios comerciais e residenciais.
✅ Menos gastos com manutenção corretiva, pois problemas são detectados com antecedência.
✅ Aumento do valor imobiliário de construções sustentáveis e eficientes.
Exemplo prático: Sensores bioinspirados utilizados em sistemas de reaproveitamento de água da chuva garantem que a captação e distribuição sejam feitas de forma otimizada, reduzindo a necessidade de água potável para fins não essenciais, como irrigação e descarga sanitária.
Sensores Bioinspirados São o Futuro da Eficiência Hídrica
Os sensores bioinspirados representam um avanço significativo para tornar edifícios mais inteligentes, econômicos e sustentáveis. Ao imitar mecanismos naturais, essa tecnologia permite:
✔ Reduzir o desperdício de água, tornando o consumo mais eficiente e adaptável.
✔ Prevenir vazamentos e infiltrações através da manutenção preditiva.
✔ Gerar economia financeira e reduzir impactos ambientais, promovendo uma gestão sustentável dos recursos hídricos.
Com a crescente demanda por construções sustentáveis, essa inovação será cada vez mais utilizada em cidades inteligentes, edifícios ecológicos e infraestrutura urbana verde.
No próximo tópico, exploraremos como os sensores bioinspirados podem transformar o futuro da construção sustentável. Continue lendo!
O Futuro da Construção Verde com Sensores Bioinspirados
A busca por construções mais sustentáveis está moldando o futuro da arquitetura e da engenharia civil. Com os desafios impostos pelas mudanças climáticas e o crescente consumo de recursos naturais, tecnologias inovadoras estão emergindo para tornar edifícios mais eficientes e resilientes.
Os sensores bioinspirados representam um grande avanço nesse cenário, pois utilizam princípios naturais para reduzir o consumo de água, otimizar a irrigação e melhorar a infraestrutura urbana. Mas como essa tecnologia pode evoluir nos próximos anos? Vamos explorar algumas das principais tendências.
🔹 Expansão para Telhados Verdes, Paredes Vivas e Infraestrutura Urbana
Os telhados verdes e as paredes vivas já são amplamente adotados em construções sustentáveis, proporcionando isolamento térmico, purificação do ar e retenção da umidade. No entanto, a manutenção eficiente dessas estruturas ainda é um desafio, especialmente no que diz respeito ao consumo de água.
Com sensores bioinspirados, essas soluções podem se tornar ainda mais inteligentes e autônomas, possibilitando:
✅ Monitoramento contínuo da umidade para garantir que a irrigação ocorra apenas quando necessário.
✅ Sistemas de captação e armazenamento de água da chuva com controle adaptativo.
✅ Integração com a infraestrutura urbana, tornando cidades mais resilientes e sustentáveis.
Exemplo prático: Sensores inspirados na forma como algumas plantas do deserto armazenam água podem ser aplicados a telhados verdes, permitindo que eles absorvam e liberem umidade gradualmente, reduzindo o uso de água potável na irrigação.
Além disso, a tecnologia pode ser aplicada a sistemas urbanos, como pavimentos drenantes e parques inteligentes, garantindo que a água seja melhor distribuída em áreas verdes sem desperdício.
🔹 Possibilidades de Edifícios Autossuficientes em Água
Um dos maiores desafios da construção civil sustentável é tornar os edifícios menos dependentes de fontes externas de água. Com sensores bioinspirados, a visão de prédios autossuficientes em água pode se tornar realidade.
Esses sensores podem ajudar a criar ciclos fechados de reaproveitamento hídrico, nos quais:
✅ A água da chuva é coletada, filtrada e armazenada com sensores que otimizam seu uso.
✅ A água utilizada é reciclada para irrigação e sistemas de descarga.
✅ Sensores bioinspirados ajustam automaticamente o fluxo e a distribuição, evitando desperdícios.
Exemplo prático: Um sistema inspirado na biologia dos cactos poderia permitir que edifícios armazenem água de maneira eficiente, reduzindo a dependência da rede pública.
Além de reduzir o impacto ambiental, esses prédios poderiam cortar custos operacionais e atender a demandas futuras sem comprometer os recursos hídricos.
🔹 Integração com Inteligência Artificial para Otimização Preditiva
A combinação de sensores bioinspirados com inteligência artificial (IA) tem o potencial de transformar completamente a gestão hídrica em edifícios.
Essa integração permitiria que os sistemas:
✅ Analisassem padrões climáticos e ajustassem o consumo de água de forma preditiva.
✅ Identificassem falhas e vazamentos automaticamente, acionando reparos antes que problemas ocorram.
✅ Aprendessem com o comportamento do ambiente, otimizando a irrigação e o armazenamento de água ao longo do tempo.
Exemplo prático: Algoritmos de IA poderiam prever períodos de seca e ajustar o consumo de água de um edifício com base em dados meteorológicos e nas necessidades reais do ambiente.
Com essa tecnologia, as construções se tornarão verdadeiros organismos inteligentes, respondendo às mudanças do clima e garantindo a eficiência hídrica de forma autônoma.
O Futuro da Construção Verde Está na Bioinspiração
O futuro da construção sustentável está cada vez mais conectado à inteligência da natureza. Os sensores bioinspirados já estão ajudando a otimizar o uso da água, mas sua aplicação pode ir muito além, possibilitando:
✔ Telhados verdes e paredes vivas autônomas, que regulam sua própria irrigação.
✔ Edifícios autossuficientes em água, com sistemas inteligentes de captação e reaproveitamento.
✔ Integração com inteligência artificial, tornando a gestão hídrica preditiva e adaptável.
Com essas inovações, as cidades do futuro serão mais sustentáveis, resilientes e eficientes, garantindo um melhor aproveitamento dos recursos naturais e reduzindo impactos ambientais.
E você, acredita que no futuro todos os edifícios terão sensores bioinspirados para otimizar o consumo de água? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Conclusão
A tecnologia está cada vez mais se inspirando na natureza para desenvolver soluções eficientes e sustentáveis. No setor da construção civil, os sensores bioinspirados estão revolucionando a forma como os edifícios consomem e gerenciam a água, reduzindo desperdícios e promovendo um uso mais consciente desse recurso essencial.
Ao longo deste artigo, exploramos como essa inovação está sendo aplicada em diversos contextos:
✅ Redução do desperdício de água através de sensores que imitam o funcionamento das raízes das plantas.
✅ Monitoramento inteligente e manutenção preditiva, identificando vazamentos e otimizando a irrigação.
✅ Criação de edifícios mais sustentáveis, com infraestrutura verde integrada e sistemas autônomos de reaproveitamento hídrico.
✅ Possibilidade de cidades bioinspiradas, onde a arquitetura e a tecnologia trabalham em harmonia com o meio ambiente.
O avanço da biomimética aplicada à construção aponta para um futuro no qual os edifícios serão autossuficientes em água, energeticamente eficientes e adaptáveis às condições climáticas. Além disso, a integração de sensores bioinspirados com inteligência artificial promete elevar ainda mais o nível de automação e eficiência hídrica.
O Futuro das Cidades Bioinspiradas
A natureza nos oferece soluções inteligentes há milhões de anos. A adoção de tecnologias baseadas em processos naturais pode transformar não apenas edifícios, mas cidades inteiras, tornando-as mais sustentáveis e resilientes.
Imagine um mundo onde:
Jardins verticais e telhados verdes regulam sua própria irrigação sem desperdício de água.
Edifícios autossuficientes captam e reaproveitam água da chuva de maneira inteligente.
Sistemas automatizados preveem períodos de seca e ajustam o consumo hídrico de acordo com a necessidade real.
Esse cenário não está tão distante — a bioinspiração já está moldando o futuro da arquitetura e do urbanismo.
E você? Já viu alguma inovação bioinspirada na arquitetura?
Seja em um edifício sustentável, um jardim inteligente ou um sistema de captação eficiente, as tecnologias baseadas na natureza estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia.
Compartilhe sua opinião nos comentários! Como você imagina o futuro da construção bioinspirada?